segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Boas-Vindas

Olá, que tal nos aventurarmos pelo mundo das Webquests?

Vamos criar uma pequena atividade de pesquisa utilizando apenas recursos da Web com o intuito de aprender de forma interativa Química e Biologia.


O Modelo Webquest

Em 1995, Bernie Dodge e Tom March pensaram numa forma de “forçar” o aluno a transformar a informação encontrada na rede Internet, em conhecimento. Eles criaram um modelo de uso da rede para favorecer esta transformação: WebQuest (Web: Rede, WWW e Quest: Investigar, procurar. Aventura), que seria:

“Uma atividade orientada em que algumas ou todas as informações que os aprendizes interagem vêm de recursos da Internet, opcionalmente suplementadas por videoconferência.” (Dodge, 1995).

O Modelo WebQuest (MWQ) surgiu a partir da necessidade de ajudar os alunos a usar informações adquiridas para construir significado num tópico complexo, preferivelmente de forma a motivar o trabalho em grupo e a testar hipóteses num contexto real de mundo (March, 2000).

Trata-se de uma forma de orientar a pesquisa em sala de aula, disponibilizando recursos on line e/ou off line, tornando o trabalho a partir de recursos Webmais satisfatório, uma vez que não requerbuscas (muitas vezes improdutivas) por parte dos alunos. O formato WebQuest estimula uma abordagem voltada à investigação, encorajando uma experiência de aprendizagem mais rica. Para alcançara eficiência e claridade da proposta, WebQuests precisam ter o que Dodge (1997) chama de atributos críticos:

1) Uma INTRODUÇÃO que define o cenário e dá informações iniciais.

2) Uma TAREFA viável e interessante.

3) Um conjunto de RECURSOS e informações que são necessárias para completar a tarefa. Estes são adicionados aos WebQuests como links que podem ser documentos da Web, e-mails de especialistas que podem ser consultados, videoconferência, base de dados na Internet, CD-ROM, etc.

4) Uma descrição do PROCESSO que os estudantes vão seguir para completar a tarefa. O processo deve conter a descrição clara dos passos a serem seguidos pelos alunos.

5) Algum GUIA de como organizar as informações adquiridas. Pode ser em forma de questões-guia, diretivas para organizar as informações como linhas do tempo, mapas conceituais, diagramas de causa e efeito, etc.

6) Uma CONCLUSÃO que faz um fechamento para a aventura, relembra aos estudantes o que foi tratado e encoraje os aprendizes a estenderem o que aprenderam em outros contextos, dentro de sua realidade.